domingo, janeiro 06, 2008

Soneto de uma noite em Santo André

Quando a noite teima em aparecer

Vislumbro a lua surgir no infinito

Com sua luz forte, perco a noção e grito!

Não acreditando naquilo que consigo ver.


As estrelas desaparecem de relance, um momento.

Olho o reflexo tenro e lento da luz celeste

Sei que o que me espera na cidade, não me apetece,

Permito sonhar e ouvir a brisa ao relento.


Então só tenho que agradecer a emoção

De estar passando mais um fim de ano,

Sem deixar nada esquecido debaixo do pano.


Desse lugar, levo a vista no coração.

Pois eles cuidam desta terrinha

Graças ao afeto de Nelson e Verinha.

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