sexta-feira, agosto 04, 2006

Poesia do absurdo

Por mais que tentemos
Um dia, a luz cegadora virá.
Quem sabe não teremos medo
Para que isso não se torne insuportável.

Flores perfeitas são feitas para vestir
A imaginação suspeita do ente querido.
Pressupõe que não se escrevas
o real pensamento distinto da vida.

Certo são aqueles que sofrem o necessário
Para que riam do incerto desprendimento.

Por isso aproveite o máximo
Das coisas sinceras e tenras
Esqueça as infantilidades de um dia qualquer
E as absurdas afirmações que sua mente
tende a te dizer a todo momento.




PS: Me deu vontade de postar isso. Acredito que não faça nexo ou que "lé com cré" não se batem, mas a vontade foi maior.

5 Comments:

At 07 agosto, 2006 12:11, Blogger Noveleiros said...

Ih! Que legal! Vc tem um blog... Gostei...
Tb tenho, to gostando de ficar teu amigo...
Abração brother!

Jean

 
At 07 agosto, 2006 13:37, Anonymous Anônimo said...

Confesso que fiquei surpresa ao encontrar por acaso esse espaço seu. Gostei... mais 300 pontos pra vc! Hiihihihihihi
É bom escrever né?! Virei sempre!
Cheiros

 
At 08 agosto, 2006 18:22, Anonymous Anônimo said...

Olá Bruno,
não lembro se já tenho te enviado este poema de H.Hesse, mas quando li o teu, pensei nele. É por isso que o estou deixando aqui.
Gostei muito de tua poesia!!! Achei sugerente e caleidoscópica. Tem várias possíveis leituras,diversas dimensões.
E um verdadeiro prazer ler o que você escreve :-)

Um beijo,
Gabriela

Conocimiento - Herman Hesse

Es eterno el espíritu y divino.
Hacia él, de quien somos la imagen, e instrumento,
nos llevan nuestros pasos; es nuestro anhelo íntimo:
ser como él y brillar en su luz.
Pero somos terrenos y mortales,
sobre nosotros pesa con gravidez la negligencia. Dulce
nos trata, sin embargo la naturaleza, maternalmente
cálida,
nos cría con la tierra y nos prepara cuna y sepultura.
Mas a pesar de todo, la naturaleza no nos trae
sosiego,
su maternal encanto lo atraviesa
la chispa paterna de inmortal espíritu,
hace del niño un hombre,
la inocencia nos borra, nos despierta a la lucha y la
conciencia.

Así entre padre y madre,
entre cuerpo y espíritu,
vacila el sino frágil de la creación,
el alma temblorosa de los hombres, capaces para el
sufrimiento
como ser otro alguno, capaz de lo más alto:
un amor más creyente y con más esperanza

Difícil su camino, muerte y pecado su comida,
se pierde a veces entre la tiniebla ,
sería mejor a veces no haber sido creado.
La nostalgia, no obstante, irradia eterna sobre él,
también su determinación: luz, espíritu.
Entonces lo sentimos: es él, amenazado,
a quien ama el Eterno con amor especial.

Por eso, hermanos extraviados, a nosotros
nos es posible amar, incluso en la discordia,
y no juzgar ni tan siquiera el odio,
y por eso es posible este paciente amor.
Una resignación amante nos acerca
cada vez más al límite sagrado.

(traducción Jenaro Talens)

 
At 15 agosto, 2006 16:39, Anonymous Anônimo said...

será possível mensurarmos o sofrimento necessário?

 
At 31 março, 2011 22:43, Anonymous Karin said...

lembrei de vc e pensei em visitar o seu blog, gosto muito do jeito que escreve... Tá pelo Brasil? bjs, Karin

 

Postar um comentário

<< Home