domingo, outubro 22, 2006

A desibinição do soneto

O mundo imperfeito preenche suas curvas,
quando reflito sua imagem em aguas turvas.
Relaxe sobre os sinos silenciosos da paranóia,
com a complicada relação de um quartzo numa joía.

Libere seu corpo ao deleite do prazer
mesmo sabendo que os minutos cessarão.
Pois todos aqueles que anseiam em ver
a vergonha eminente que não passa em vão.

Não altere simplesmente o modo de pensar,
já que os fracos tendem a julgar,
tudo aquilo que a mentira pode dizer.

Levante a cabeça, mergulhe na paixão.
Não cultive o exílio libidinoso,
porque te confesso, afeta o coração.



PS: Não reparem não! Estou numa onda de escrever sonetos, mesmo que tenham falhas decassilábicas. Um dia eu chego lá.

2 Comments:

At 22 outubro, 2006 23:12, Anonymous Anônimo said...

Continuo lendo...
Saudades dos dias felizes de arte e amizade!
Cheiro

 
At 24 outubro, 2006 13:22, Anonymous Anônimo said...

:)

 

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