segunda-feira, agosto 06, 2007

Fruto proibido

Guardo o fruto proibido na veia

Pois o receio me condena

Do medo imposto pela vida

Pequena


Sujo os lençóis para que veja

A insatisfação nos meus olhos

Debilitados de sua atenção

Pequena


Sinto o acalento vazio de sua mão

Esvaziar-se pelo meu peito

Numa direção sem jeito, alheia

Perde-se no tempo

Grande


Perco seu cheiro inconfundível

De aroma perfeito de lírios

Gigantes

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2 Comments:

At 23 agosto, 2007 17:52, Blogger Unknown said...

Amei esse queridão!! O conto acima,depois comento contigo...

Bjs da irmã adorada!

 
At 11 setembro, 2007 19:48, Blogger Simone Couto said...

Lindo, Lindo, Bruno. Tem que postar mais poemas, menino.Me surpreendi com este outro lado teu.

Bjs, Si

 

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