terça-feira, maio 27, 2008

Escrever, sem pensar.

Ao cheirar-te, meu corpo desaba. Se dissesse que flutuava, você não acreditaria, mas o esquecimento da sensação de sofrer se extingue de tal maneira, que o fato consumado anteriormente é lembrado de forma carinhosa como um ato sublime. Como uma musica antiga tocada em poucas rotações por minuto, agarro minha mãos e percorro suas curvas imaginárias até chegar aos pés, ou a cabeça. Tanto faz de que forma começar, portanto que chegue no final e delineie aquilo que imagino como perfeição.

Seria imperfeito concordar que aquilo que vejo é o certo. Porem se disser que discordo da imaginação difusa que enxergo, sempre ao sonhar, não serei a pessoa que almejo. Por isso entenda a reclusão que me é imposta pelo fato, que ver-te me libertas das sensações puras. E puro são aqueles sem tristeza, sem dor e sem sentimentos contrarios. E os puros não existem, a não ser nos seus sonhos inocentes. Não fecho a porta para as sensações, por isso aguardo-te de peito aberto para o dia em que nos entrelaçarmos e seu sorriso, como uma chave mestra, abrirá meu coração fechado e tenhas certeza que os girassóis brilharão mais fortes em campos remotos.

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1 Comments:

At 28 maio, 2008 00:53, Anonymous Anônimo said...

Bruno,
te confesso que o que voçê escreve me assusta...
E olha que eu tenho mais de 40...
Pensa direito...fala com seu terapeuta...rsrsrs
Publicidade é uma merda!!!
Vende Banco e Margarina...
Você tem certeza????

Marilu :o)

 

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